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Viradão Cultural da Rocinha acontece nos dias 6 e 7 de julho com apresentações e debates

Viradão reúne mais de 50 projeto locais e evidencia a rica produção cultural das favelas.
Foto: Reprodução

Nos dias 6 e 7 de julho vai acontecer o Viradão Cultural da Rocinha. O evento, realizado pelo Fala Roça, visa promover os pontos culturais do território e valorizar a economia criativa da favela.

“Vamos reunir mais de 50 iniciativas locais identificadas para fortalecer a raiz cultural da Rocinha, mas também para conectar os projetos culturais aos moradores de favelas do Rio de Janeiro”, conta Monique Silva, diretora de gestão de projetos do Fala Roça.

Das 10h as 21h de sábado (06) e domingo (07), o evento ocupará os quatro andares da Biblioteca Parque Rocinha, conhecida pelos moradores como C4, que significa Centro de Convivência, Comunicação e Cultura. A programação inclui debates, apresentações de teatro, música, dança, exposições de arte, grafite, fotografias, artesanatos, exibição de curtas e também de documentário.

Para além da importância cultural e do entretenimento oferecido, o Viradão visa proporcionar um impacto socioeconômico no território, fomentando a economia criativa local. Para isso, o evento contará com 30 barracas com comidas de empreendedores locais.

O evento cultural será realizado na Biblioteca Parque da Rocinha C4, que fica localizado na Estrada da Gávea, 424. O evento é gratuito e qualquer pessoa pode participar.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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